Mais um dia igual aos outros. Levantou calmamente e foi vagarosamente até o espelho. Arrumou os cabelos desgrenhados que, como num passe de mágica, tomaram sua forma habitual ficando perfeitamente alinhados. Seus olhos de cor azul brilhavam de uma forma cintilante e meio fantasmagórica. Um sorriso desenhou-se em seu rosto ao notar que na cama da qual havia levantado, uma mulher dormia profundamente sobre os lençóis. Ele se sentia bem!
Já haviam passado sete anos desde aquela noite. Noite que seguidamente se reavivava em sua memória. Aquele ponto foi onde tudo mudou. O marco responsável por quem (ou o que) ele havia se tornado. Ele não tinha do que reclamar, afinal sua vida estava em crescente ascensão. Seu mundo crescia cada dia mais. Mas algo dentro dele reclamava. Seu juiz interno estava para tomar o controle novamente.
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