segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Buscando Uma Vida

Mesmo que eu vivesse em um mundo simples, eu não conseguiria intende-lo
Existem muitas coisas à minha frente e não consigo enxergá-las
Você se foi e ainda sinto seu perfume no meu travesseiro
Por mais que eu traga novas fragrancias para se deitar comigo

Ainda acordo a noite, ainda gaguejo ao telefone, ainda te procuro
Fiz de você a minha cruzada, minha busca insensata
São noites sem dormir dirigindo no escuro atrás de você
As vezes tenho medo de esquecer seu rosto depois de tanto tempo

Quem disse que as coisas seriam fáceis se nós não às complicassemos?
Niguém nasceu com as respostas, e eu estou perdido
Deus fala comigo as vezes, diz que tudo vai terminar logo
E até lá eu devo resistir, então eu acordo assustado

Quanto tempo passou desde aquele dia? Anos talvez
Sinto cheiro de flores, você pode estar voltando
Vou arrumar a casa, fazer sua comida preferida e esperar
Estou ficando velho, talvez eu devesse mesmo é ir dormir, sem você

3 comentários:

Vinícius Schneider disse...

É no incerto que as certezas sem escondem. É na certeza que o incerto se sobrepõe.
A vida né bruxo.. a vida...

Pablo disse...

nhé.....
Vicodin pra ti.
Deve tá com dor na perna.

Paula disse...

Ui, me deprimi agora, vou ali cortar os pulsos e já volto ehehhe
Belo poema, bjs